Missão:
- Proporcionar um mundo melhor através da sustentabilidade;
- Desenvolver produtos que primam pela redução, reutilização e reciclagem;
- Inspirar o sentimento de respeito à vida e ao planeta por meio de nossas ações.

964 LITROS DE ÓLEO DE COZINHA RECICLADO ATÉ 06/01/2012.


quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Os 10 alimentos mais contaminados por agrotóxicos

Análise da Anvisa mostra que 28% dos hortifrutis possuem resíduos elevados de agrotóxicos; pimentão e morango lideram o ranking


Morango

Morango é o 2º alimento mais contaminado: 63% das amostras apresentaram problemas


São Paulo – O uso intensivo de defensivos agrícolas na produção de alimentos no Brasil tem gerado preocupações no âmbito da saúde pública. Pesquisa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária divulgada nesta quarta encontrou níveis elevados de resíduos agrotóxicos em quase um terço (28%) das frutas, vegetais e hortaliças analisadas.
O pimentão, o morango e o pepino lideram o ranking dos alimentos com o maior número de amostras contaminadas, durante o ano de 2010, segundo o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para). Mais de 90% das amostras de pimentão analisadas apresentaram problemas.
No caso do morango e do pepino, o percentual de amostras irregulares foi de 63% e 58%, respectivamente. Os dois problemas detectados foram teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido e o uso de defensivos não autorizados para estas culturas.
Em 2010, o Para monitorou o resíduo de agrotóxicos em 18 culturas. As amostras foram coletadas em 25 estados do país e no Distrito Federal. Apenas São Paulo não participou do programa em 2010. Confira na tabela abaixo os 10 alimentos campeões em agrotóxicos:

 Alimentos % amostras reprovadas
 Pimentão  91,8%
 Morango 63,4 %
 Pepino 57,4%
 Alface 54,2%
 Cenoura 49,6%
 Abacaxi 32,8%
 Beterraba  32,6%
 Couve 31,9%
 Mamão 34,4%
 Tomate 16,3%

Fonte:

terça-feira, 22 de novembro de 2011

No papel, está tudo limpo


Uma das metas estipuladas pela nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada no final de 2010, é erradicar os lixões no país até 2014. Isso significa substituir os depósitos a céu aberto por aterros sanitários com sistemas adequados de manejo.

As vantagens ambientais e para a saúde são enormes: o depósito de lixo em terrenos não preparados causa poluição do solo, contamina os lençóis freáticos e ajuda a proliferar transmissores de doenças, como ratos, baratas e mosquitos. Um exame da realidade brasileira mostra que estamos longe da meta. Em 2010, 43% dos resíduos urbanos não tiveram destinação ambientalmente adequada. Cerca de 25 milhões de pessoas ainda não dispõem do serviço de coleta de lixo.

Para que todo o lixo produzido no país tenha destinação correta, a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública, entidade que reúne municípios e empresas ligadas ao setor, estima que seria necessário aplicar 2 bilhões de reais na implantação de 256 aterros sanitários regionais e 192 aterros sanitários de pequeno porte. O caminho sugerido é a transferência da gestão para a iniciativa privada.

Veja o infográfico com informações do setor:

**Clique na imagem para ampliar.

Fonte: Planeta Sustentável
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/lixo-drenagem-brasil-metas-ambiciosas-avancos-timidos-646735.shtml

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dicas Verdes da APECATU

 
A APECATU acredita que a união de todos em prol de um meio ambiente preservado e equilibrado é a maneira mais eficiente de ajudar a natureza. Ela acredita que com a adoção de alguns hábitos simples em nosso cotidiano poderemos contribuir para a preservação ambiental. A APECATU, com o intuito de ajudá-lo a ajudar o meio ambiente, dá 10 dicas de ações que você poderá realizar:

1. Não jogue óleo de cozinha usado no ralo da pia. Para descartar corretamente esse óleo é preciso enviá-lo a reciclagem. Basta acondicionar o óleo em garrafas pet ou de vidro e levá-lo a pontos de coletas da cidade. A própria APECATU, com o projeto Nação Sustentável, realiza a coleta e reciclagem do óleo de cozinha usado.

2. Não jogue lixo no chão. O lixo que é jogado nas ruas acumula-se nos bueiros e prejudica o escoamento da água das chuvas, podendo causar inundações, além de poluir a água dos rios e lagos.

3. Separe o lixo comum do lixo reciclável. Os resíduos de papel, papelão, plástico, vidro e metal são resíduos passíveis de reciclagem. A reciclagem colabora para a diminuição da geração de lixo, diminuição da sobrecarga dos aterros sanitários e lixões, e diminuição da exploração de novos recursos naturais utilizados para fabricação de produtos. Se não tiver coleta seletiva em seu bairro, leve seu resíduo reciclável a uma cooperativa de reciclagem. Este trabalho é mínimo quando comparado aos benefícios da reciclagem para o meio ambiente.

4. Não desperdice água. Atitudes como diminuir o tempo no chuveiro e desligar a torneira durante a escovação do dente, apesar de simples, ajudam no cuidado com esse bem natural tão importante para a vida, que é a água.

5. Plante árvores e/ou não corte árvore sem autorização do órgão competente. As árvores captam o gás carbônico ajudando a limpar o ar dos poluentes dispersados por automóveis e fábricas. Plantar e preservar as árvores é uma ótima contribuição para a saúde do meio ambiente.

6. Prefira usar sacolas retornáveis no lugar das sacolinhas plásticas. As sacolinhas têm sido as grandes vilãs do meio ambiente devido a grande quantidade com que são descartadas na natureza, causando grande poluição. Já as sacolas retornáveis são mais resistentes e podem ser usadas por muito mais tempo do que as de plástico.

7. Evite o gasto excessivo de papel. Com a tecnologia disponibilizada pelos computadores e internet podemos nos comunicar sem que seja necessária uma impressão. Não imprima se não houver necessidade. Reduzindo o uso de papel, menos árvores serão cortadas.

8. Faça compostagem em casa. Através da compostagem o resíduo orgânico (restos de alimentos e folhagens), que representa cerca de 50% do lixo doméstico, é transformado em adubo orgânico. Com isso, há uma grande contribuição para a diminuição da geração de lixo.

9. Não compre animais silvestres. Muitas espécies de animais encontram-se em extinção devido a retirada dos mesmos de seu habitat natural, ação que prejudica a natureza e a sustentação da cadeia alimentar.

10. Denuncie os crimes ambientais. A prática de queimadas e de corte de árvore sem autorização, o despejo inadequado de efluentes nos mares, rios, lagos e córregos, e a caça e venda de animais silvestres, constituem-se em crimes ambientais que devem ser denunciados aos órgãos ambientais competentes.

 Adriana L. Lima
Membro fundadora da APECATU

Aneel propõe que consumidores gerem sua própria energia

A ideia é que os consumidores que instalarem painéis fotovoltaicos ou pequenas turbinas eólicas em suas casas tenham uma redução no valor da conta de energia

Luigi Mamprin/Guia Rural
Casa com painel fotovoltaico para captação de energia solar
As medidas visam incentivar e regulamentar a geração de energia limpa em pequena escala no Brasil

São Paulo - As tecnologias de energia renovável aproximam-se cada vez mais do cenário brasileiro. No mês passado, o assunto foi pauta em uma audiência pública, em Brasília, e foi cogitada a hipótese dos consumidores gerarem energia limpa em suas residências.
A proposta foi discutida pelos representantes do governo, distribuidoras e sociedade civil na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Caso ela seja levada adiante, além de economizar dinheiro os consumidores acumularão créditos.
As medidas visam incentivar e regulamentar a geração de energia limpa em pequena escala no Brasil. A ideia é que os consumidores que instalarem painéis fotovoltaicos ou pequenas turbinas eólicas em sua casa, escritório ou indústria tenham uma redução no valor da conta de energia.
Além disso, quando o consumidor conseguir reduzir o uso de energia em relação à produção ele ganhará um crédito que pode ser utilizado por um ano. Foi proposto também desconto de 80% na tarifa de transmissão e distribuição destas unidades pelos dez primeiros anos de instalação.
Para o Greenpeace, presente na audiência, o crédito de geração de energia proposto deve ser estendido por tempo indeterminado. A organização defende um desconto integral nas tarifas de transmissão e distribuição, além de gerador de energia que possa aproveitar um esquema compartilhado de obtenção de créditos de carbono através da redução de gases de efeito estufa.
Esta proposta faz parte de conjunto de incentivos para energias renováveis do projeto de lei PL 630/03, apoiado pelo Greenpeace, mas que está parada na Câmara há dois anos. “O processo da Aneel, se concretizado e transformado em lei, deve representar uma pequena revolução na maneira como a divisão entre consumo e geração de energia é feita atualmente no Brasil”, afirmou o coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, Ricardo Baitelo.


Fonte:

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Bicicleta feita de garrafas PET é comercializada no Brasil

Pelo menos 2.500 pessoas estão na lista de espera para ter o produto, que é fabricado por encomenda

Bicicleta feita de plástico
No processo de produção, o plástico granulado é misturado a outras substâncias químicas e injetado em um molde de aço


São Paulo - Há doze anos o artista plástico uruguaio Juan Muzzi, radicado no Brasil, estuda a fabricação de uma bicicleta a partir de plástico de garrafas PET. O modelo ficou pronto há um ano e meio e desde então ele fabrica as bikes sob encomenda em São Paulo.
Na cidade, há pelo menos 2.500 pessoas na lista de espera para ter uma bicicleta sustentável, que só é fabricada após o pedido. Entre as justificativas para a imensa procura está o fato de que a bike é mais resistente, flexível e barata. Além disso, o plástico não enferruja, tem amortecimento natural e sua fabricação ainda transforma resíduos sólidos em um novo produto, beneficiando o meio ambiente.
Para chegar a este modelo, o uruguaio se dedicou ao projeto por vários anos e investiu dinheiro próprio. O trabalho tem início com a recolha dos materiais plásticos, feitos por ONGs, que vendem as sucatas para uma empresa especializada em triturar o material. Os detritos são vendidos para a empresa de moldes Imaplast, dirigida por Muzzi.
No processo de produção, o plástico granulado é misturado a outras substâncias químicas e injetado em um molde de aço. Um quadro pode ser feito em apenas dois minutos e meio. Quando é feito somente de PET são utilizadas 200 garrafas.
As encomendas são feitas pelo site MuzziCycles. A procura maior é pelos quadros, que custam R$ 250. A bicicleta completa pode chegar ao valor de R$ 3 mil. Muzzi pretende produzir um modelo infantil já no próximo ano e já projeta também um modelo de cadeira de rodas, que será doado, desde que a pessoa leve o material plástico.
Países como Estados Unidos, Alemanha, México e Paraguai já demonstraram interesse em encomendar magrelas de plástico reciclado. Quem tiver interesse pode enviar o pedido preenchendo um formulário no site. Feito isso o cliente deve aguardar o contato da empresa.Com informações de Marina Franco do Planeta Sustentável.

Fonte:

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Brasil terá monitoramento de resíduos sólidos até 2013

Objetivo do sistema é fiscalizar todas os tipos de lixo do país


Lixão no Distrito Federal

O governo espera fechar todos os lixões do país até 2014

São Paulo – O governo federal está trabalhando na estruturação de um centro de monitoramento de resíduos gerados no país, que deve estar funcionando em 2013. A previsão foi feita hoje (24) pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, ao participar de debate promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.
Será o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) que, segundo Bonduki, reunirá, em uma única central, informações sobre todos os resíduos gerados no país. Ele explicou que alguns tipos de resíduos, como os hospitalares, já têm sua destinação monitorada e fiscalizada. O objetivo, agora, é fazer isso com todos os tipos de materiais.
O Sinir terá um papel fundamental para a fiscalização do cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada e regulamentada no ano passado. A lei prevê o fechamento de todos os lixões até 2014, o envio do lixo a aterros sanitários ambientalmente adequados e a criação de cadeias de recolhimento e reciclagem de materiais. Cidades, estados e setores produtivos que não respeitarem o determinado pela PNRS estarão sujeitos a punições. O Sinir será a base de dados usada para essa fiscalização.
Bonduki, para quem o sistema deverá funcionar em, no máximo, um ano e meio, será importante para o cumprimento de metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. “O sistema de informação e monitoramento será fundamental para que se regule o cumprimento das metas do plano nacional”. O plano está em fase final de elaboração e vai estabelecer metas sobre como as mudanças no tratamento do lixo terão de ser implementadas. A criação do plano estava prevista na PNRS e deve ser concretizada no primeiro trimestre do ano que vem.
O plano servirá como base para os programas estaduais e municipais de resíduos que também terão de ser formulados. O Ministério do Meio Ambiente publicou hoje edital oferecendo financiamento a estados e consórcios intermunicipais que estejam estruturando seu plano conforme determina a PNRS.
Bonduki disse que a PNRS é uma política ampla e que precisa do envolvimento de todos para que dê certo. Para ele, só com a participação de todas as esferas de governo, das empresas, dos catadores e toda sociedade o problema dos resíduos será equacionado.
O Brasil produz 180 mil toneladas de resíduos por dia – pouco menos de 1 quilo de resíduo por pessoa. Desse total, 58% são levados a um aterro sanitário, recebendo, assim, tratamento adequado. Já o restante, geralmente, é levado aos lixões.


Fonte:

domingo, 23 de outubro de 2011

Sabão ecológico gera renda a famílias

Através do óleo de cozinha mulheres fabricam produtos de limpeza e garantem sustento de suas famílias

 
Adriana mostra os produtos em líquido e em barra produzido pelas mulheres (Foto: Hedio Fazan/OPROGRESSO)
DOURADOS – Resíduo altamente prejudicial ao meio ambiente está gerando renda a mulheres douradenses. Trata-se do óleo de frituras utilizado em cozinha, que está sendo reaproveitado na produção de sabão líquido e em barra. Em Dourados, esta alternativa é usada pela Associação Douradense para o Sustentabilidade (Apecatu) e Associação do Ministério Agnus Dei, da igreja Nossa Senhora Aparecida. As entidades se uniram para oferecer curso de produção de sabão ecológico, visando reduzir a quantidade de óleo que é jogado na rede de esgoto e, consequentemente, promovendo a consciência ambiental e social.
A produção de sabão ainda é pequena e está sendo feita na varanda da casa de uma das 15 mulheres que desde o início deste ano estão se dedicando a confeccionar os produtos. Para aumentar a produção é necessário coletar mais óleo de fritura. É aí que as entidades estão trabalhando para conseguir doações.
Adriana Luiz de Lima, vice-presidente da Apecatu, diz que já foram criados reservatórios para o descarte do óleo. Alguns vão ser colocados em restaurantes, outros deverão ficar em associações de moradores, igrejas, praças, ou seja, em locais que sejam próximos a moradores de diferentes bairros.
Atualmente são coletados por semana uma média de 100 litros de óleo em alguns restaurantes da cidade e em casas de moradores da região da Vila Industrial. Feita a coleta, as mulheres se reúnem no sábado a tarde para fabricar sabão em barra e em líquido. Produzido a base álcool, soda e óleo, pode ser utilizado para lavar roupas e calçadas.
Como a coleta de óleo frito tem sido pequena, está sendo restrito a oportunidade de renda a apenas quinze mulheres. “Outras 60 estão interessadas a fabricar sabão. Já temos o cadastro delas, porém precisamos arrecadar mais óleo para ampliarmos a produção”, diz Adriana. A renda obtida com a venda do sabão fica exclusivamente para as mulheres que produzem os produtos.
O sabão ecológico já tem marca: Apecatu. Em barra está sendo comercializado por R$ 5 o quilo. Já em líquido é oferecido em dois volumes, de dois litros, no valor de R$ 4, e de cinco litros, a R$ 10. O de barra é embalado no plástico. O líquido é armazenado em galões de garrafa pet ou de outros produtos de limpeza. As embalagens são reaproveitadas, no entanto que o cliente ao fazer um novo pedido deverá entregar o frasco do produto.

METAS
Para ampliar a venda de produtos as entidades estão em busca de parceiros que possam doar óleo de fritura. Isso acontecendo será possível empregar mais mulheres. Além de elas aproveitarem o resíduo que seria jogado no meio ambiente, criam uma fonte de renda.
Vencendo esta etapa, a próxima meta é ampliar a linha de produção, todos eles a base de produtos sustentáveis. Interessados a adquirir os produtos ou estabelecer parceria para doar óleo de fritura entrar em contato com Adriana (8141-1013), Odirlei (8115-7866) ou Ronnei (8405-9472).

Fonte:
http://www.progresso.com.br/dia-a-dia/sabao-ecologico-gera-renda-a-familias

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Tem como ser sustentável sem deixar de comprar?

Conforme explica o Ministério do Meio Ambiente consumo consciente diferencia-se de consumo sustentável: no primeiro caso, o consumidor faz escolhas individuais e imediatas, relacionadas à sua capacidade de optar em cada compra. Já o outro implica em uma mudança de comportamento que resulta na melhoria do planeta e da qualidade de vida da sociedade.
"Não é para parar de consumir, mas consumir diferente, de uma maneira em que os bens, marcas e serviços deixem de ser um fim em nossas vidas e ocupem seu verdadeiro lugar: meios para vivermos mais e melhor de maneira sustentável e solidária", afirma a gerente do programa de educação do Instituto Akatu, Camila Melo.

Já ouviu falar dos 8 Rs?
Pensando exatamente na necessidade de mudar a forma de consumir, mas sem deixar de comprar, a entidade orienta que os brasileiros pratiquem os 8 Rs do consumo consciente:
  • 1 Refletir
    Lembre-se de que qualquer ato de consumo causa impactos no planeta, por isso, procure potencializar aqueles positivos e minimizar os negativos.
  • 2 Responsabilizar-se
    Ao assumir a responsabilidade por você, pelos impactos bons e ruins de seus atos, pelas pessoas e por sua cidade, é mais fácil mudar de atitude. 
  • 3 Respeitar
    Não só as pessoas a sua volta e o meio ambiente, mas também é importante respeitar a si mesmo e o seu trabalho. 
  • 4 Reduzir
    Exagere no carinho e no amor, mas evite desperdiçar produtos, serviços, água e energia.
  • 5 Reutilizar
    Use o produto até o fim de sua vida útil, sem adquirir um novo apenas por impulso. Muitos itens podem ser reinventados, inovados e utilizados de outras maneiras, virando um brinquedo, um enfeite ou adereço, por exemplo.
  • 6 Reparar
    Quebrou? Conserte. Brigou? Peça desculpas e também seja capaz de desculpar. 
  • 7 Reciclar
    Separe em sua casa o lixo sujo do limpo. Só descarte na coleta comum o sujo e entregue o limpo na reciclagem ou para o catador. Afinal, hoje, mais de 800 mil famílias vivem da reciclagem no Brasil.
  • 8 Repassar
    Retuíte e reenvie e-mails com as informações que você possui e que ajudam na prática do consumo consciente.
Consumo diferente
De acordo com o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, "consumir de forma consciente significa horas de lazer e menos trânsito, significa economia de água, energia e recursos naturais, significa prestar atenção no que compramos e lembrar que cada produto tem uma história, e não surge na prateleira".
Nesse sentido, ele explica que fornecedores e empresas também são tão responsáveis quanto os consumidores. "O consumidor consciente tem de cobrar por uma cadeia produtiva limpa, com produtos éticos e saudáveis, sem propaganda enganosa, sem poluição de água, sem desperdício de recursos naturais e energia, sem qualquer exploração do trabalho, sem pagamento de propina, seja pública ou privada", alerta.

Vários atores e responsabilidade compartilhada
Assim, ao avaliar a cadeia envolvida no processo de consumo, é possível detectar os mais diversos atores que têm capacidade de torná-la mais ou menos sustentável. Os consumidores, como demonstrado, podem optar por escolher melhor seus produtos, além de diminuir o consumo de água e energia.
Mas não para por aí: o varejo também pode oferecer produtos mais sustentáveis e promover a gestão de resíduos, além de estimular o consumidor a praticar o consumo sustentável.
Os fornecedores, por sua vez, podem adotar medidas de redução de água, energia e insumos desde a fabricação de mercadorias até a distribuição, bem como comprar matérias-primas a partir de um critério sustentável. Na hora de desenvolver os produtos, também podem escolher um modo de criação sustentável desde o princípio, com a redução de embalagens e elaboração de produtos mais concentrados, por exemplo.
Já o Governo pode realizar compras públicas de produtos que tenham critérios de sustentabilidade, uma vez que é classificado como o maior consumidor individual de cada País.
"Quando são colocados critérios ambientais nestas compras, ocorre o estímulo para a reestruturação do mercado e atitudes assim têm o poder de influenciar e motivar todos os envolvidos na cadeia de consumo a realizar escolhas melhores", conclui a gerente de produção e consumo sustentável do MMA, Fernanda Daltro.



Fonte:

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Lixo comum recebe 1 milhão de seringas por dia, segundo estimativa

O descarte inadequado de resíduos de saúde é uma ameaça de contaminação ao meio ambiente


Lixo em SP


Objetos perfurocortantes que tiveram contato com sangue humano, por exemplo, podem transmitir HIV e hepatites B e C.


Pelo menos um milhão de seringas utilizadas por portadores de diabete mellitus, que usam insulina, são descartadas diariamente no lixo doméstico comum. Porém, especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que o problema é ainda maior,uma vez que os pacientes costumam utilizar mais de uma agulha por dia.
O descarte inadequado de resíduos de saúde é uma ameaça de contaminação ao meio ambiente e aos profissionais que trabalham diretamente com o lixo. Objetos perfurocortantes que estiveram em contato com sangue humano, por exemplo, podem transmitir HIV e hepatites B e C.

A estimativa foi apresentada pela enfermeira Silvia Carla da Silva André, doutoranda do Laboratório de Saúde Ambiental, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). Temos no País cerca de 7 milhões de pessoas com diabete. Desses, pelo menos um milhão é usuário de insulina e faz o autocuidado (aplicação em domicílio)”, diz a pesquisadora. “Estão claras na legislação as obrigações dos centros e profissionais de saúde no destino correto do lixo, mas há uma lacuna em relação ao material produzido pelos pacientes em casa”, observa. 


Essa é uma preocupante questão que deve ser conhecida e discutida por todos como forma de se buscar uma solução para o problema, que afeta tanto o meio ambiente como a saúde da população.
A APECATU está atenta a todos os problemas relacionados a natureza e a vida dela dependente. Ajude nossa associação a combater esses males. Fique de olho você também!

Fonte:

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sul coreano desenvolve lixeira que incentiva crianças a reciclarem

Lixeira “libera” doces vitaminados depois que o lixo é inserido, mas apenas se for um item reciclável


Lixo Reciclagem

Desenvolvido especialmente para crianças, a lixeira leva o hábito da reciclagem ao público infantil
São Paulo - Não é tarefa fácil ensinar os pequenos a serem responsáveis e conservarem o meio ambiente. O fato de as crianças de hoje serem os líderes de amanhã, inspirou o designer sul coreano YunJin Chang, a criar uma máquina de reciclagem especificamente para o público infantil.
A intenção é ensinar as crianças a reciclarem, e que esse ideal continue em todas as etapas de seu desenvolvimento. Assim é possível que as crianças construam uma consciência evolutiva da qual pode ser compartilhada com as comunidades agora, no futuro e até mesmo ser transmitido à geração seguinte.
Desenvolvido especialmente para crianças, a criação denominada RCV (Recycle Vending Machine) é uma lixeira que leva o hábito da reciclagem às crianças.
A lixeira “libera” doces vitaminados depois que o lixo é inserido, mas apenas se for um item reciclável, ou seja, não sairá doces se for inserida uma moeda ou um item impróprio.
Desta forma, as crianças serão automaticamente atraídas para o hábito da reciclagem, além de aprenderem a reconhecer o que é ou não reciclável.
Máquinas automáticas de reciclagem já têm sido introduzidas na América do Norte onde as pessoas recebem recompensas pelo ato de reciclar.
O lixo que jogado fora indevidamente é descartado em aterros, se tornando uma ameaça ao meio ambiente. Ao reciclar tudo oque é possível, podemos contribuir para reduzir a poluição em todo o planeta.


Fonte:
http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/sul-coreano-desenvolve-lixeira-que-incentiva-criancas-a-reciclarem?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Envelhecer com dignidade

Viver e envelhecer com dignidade é um direito do ser humano, ápice da criação de Deus. De todas as criaturas só o ser humano é capaz de conhecer e amar o seu criador. 

O ser humano não perde seu valor por ser Idoso. Amparar a velhice é uma solicitação bíblica. Lemos em Deuteronômios 5: 16 “Honra teu pai e tua mãe como o Senhor Deus te ordenou para que vivas por longos dias sobre a terra e sejas feliz na terra que o Senhor Deus te dará”, portanto a velhice é a época privilegiada daquela sabedoria que em geral, é fruto da experiência, porque “o tempo é um grande mestre”.

“Ensinai-nos a contar os nossos dias, para que guiemos o coração na sabedoria” (Salmo 90: 12).

Meu pensamento com grande afeto a vós, caríssimos anciãos de qualquer língua e cultura da grande Dourados, principalmente aos associados da APECATU, parabéns pelo seu dia!

A APECATU convida os idosos e toda a comunidade a participarem da comemoração do Dia Internacional do Idoso, comemorado no dia 1º de outubro. Neste dia a Pastoral da Pessoa Idosa promoverá um evento, o “I Envelhecer de Bem com a Vida”, a ser realizado na Igreja Mãe Rainha (ou Capela Rancho da Mãe), na Rua Epifânio Ribeiro da Silva no Bairro João Paulo II, das 8:00 às 17:00 h.

Não deixam de prestigiar!


Maria das Graças Maurício de Lima
Presidente/Membro fundadora da APECATU

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia da Árvore


No dia 21 de setembro é comemorado o Dia da Árvore.

Este dia foi escolhido porque prenuncia a chegada da Primavera, que é dia 23 de setembro, estação essa em que a natureza se renova, recupera a vida adormecida durante o frio, abrem exuberantes flores que darão origem a novas árvores.

Frente a este tempo de destruição da natureza, com a exploração descontrolada das florestas, os desmatamentos, o comércio ilegal de madeira e ainda, o crescimento desordenado das cidades, precisamos nos sensibilizar e reconhecer a grande importância da árvore para a vida, por ser ela a responsável pelo fornecimento do ar que respiramos e pela absorção do gás carbônico, e seus benefícios como a melhora na temperatura do ambiente, a diminuição do nível de ruído nas cidades, o fornecimento de boas sombras e frutas, e muito mais.

A APECATU aconselha a todos para colaborarem com a preservação das árvores e tornar a nossa cidade, que é uma das mais arborizadas do país, um lugar cada vez melhor para se viver.
Com atitudes simples como não desperdiçar papel e envia-lo a reciclagem, não comprar madeiras ilegais e não deixar que nenhuma árvore seja derrubada sem a autorização da prefeitura, você ajuda a preservar a natureza.
E que tal plantar uma árvore?

Adriana L. Lima
Membro fundadora da APECATU

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Hoje é o Dia Mundial da Amazônia


A APECATU faz uma homenagem a Amazônia, hoje que é mundialmente comemorado o seu dia, ressaltando a importância desse bioma que é a maior reserva natural do planeta e que proporciona o equilíbrio ambiental do mundo.
Leiam o artigo publicado no site da TV Ecologia sobre o Dia Mundial da Amazônia:

Hoje, dia 05 de setembro, é comemorado o dia mundial da Amazônia. A Amazônia é o maior bioma terrestre, abrangendo 9 países (Brasil, Paraguai, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname) e ocupando cerca de 60% do território brasileiro. A chamada Amazônia Legal engloba nove estados brasileiros: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.
Somente essa dimensão já seria suficiente para justificar a extraordinária importância da Amazônia para o Brasil e para o mundo, mas ela não se resume apenas a isso. Alem de ser o maior bioma brasileiro e mundial, é também a maior floresta tropical contínua do mundo, com mais de 6 milhões de quilômetros quadrados no total, sendo que cerca de 5 milhões localizam-se em território brasileiro.
Tem ainda a maior bacia hidrográfica do planeta, com cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados de área e o maior rio do planeta, o rio Amazonas. Abriga também a maior biodiversidade do planeta, seja em flora ou em fauna, representando mais de um terço da biodiversidade do planeta e seu maior banco genético.
Com todos esses atributos, que não são todos os que pertence, já se pode notar o quanto a Amazônia é importante para todos, entretanto, a consciência dessa importância não atinge a todos e muitos continuam degradando esse imenso e inestimável patrimônio humano.
Os problemas enfrentados na região, que ocasionam impactos negativos no meio ambiente, são muitos e envolvem, entre outros problemas, o desmatamento em grande escala, as queimadas desordenadas e os incêndios criminosos, a caça ilegal, a exploração ilegal de madeira e minério, a falta de recursos para proteção das unidades de conservação existentes na região.
Como se vê, muitos são os desafios enfrentados pelo governo e demais entidades que lutam para proteger esse patrimônio mundial, que poderá nos trazer, além de benefícios ecológicos diretos, a solução de problemas outros com o fornecimento de matéria-prima para a indústria cosmética e farmacêutica, a possibilidade de geração de energia e a garantia da disponibilidade de água potável, entre outros benefícios.
Por isso devemos nos envolver de alguma forma com a luta pela proteção da Amazônia, seja de forma direta ou indireta.

Referencia: TV Ecologia
http://tvecologica.wordpress.com/2011/09/05/dia-mundial-da-amazonia-a-importancia-do-bioma-e-os-desafios-de-sua-protecao/

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

PARCERIA DE SUCESSO



É com imensa alegria e entusiasmo que nós da APECATU anunciamos uma importante parceria firmada entre nossa associação e a AMAD – Associação do Ministério Agnus Dei. A partir de agora as associações trabalharão juntas em busca de um mundo sustentável.

A Associação do Ministério Agnus Dei vai trabalhar em conjunto com a APECATU na coleta do óleo de cozinha e outros produtos com potencial para reciclagem; no desenvolvimento de novos produtos; na capacitação dos associados e na comercialização dos produtos. Como a AMAD já está estruturada e possui muitos membros, pessoal capacitado e competente, tornou-se de fundamental importância essa parceria, que já começa a dar frutos, um exemplo disso é o logo da APECATU que foi um excelente trabalho desenvolvido pelo publicitário Rafael Giroldo, além do aumento considerável nas coletas de óleo provenientes dos contatos feitos por seus membros.

Estes exemplos são apenas os primeiros passos de uma longa caminhada na busca pela sustentabilidade. Essa união já começou dando excelentes resultados, mas aguardem e verão muitas novidades em breve.

SOS Mata Atântica em Dourados


"A Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização não-governamental criada em 1986, que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do Bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência, estimulando ações para o desenvolvimento sustentável, bem como promover a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, mobilizando, capacitando e estimulando o exercício da cidadania socioambiental." (Fonte: SOS Mata Atlântica, site). 

O Caminhão do Projeto SOS Mata Atlântica está em Dourados com sua exposição itinerante “A Mata Atlântica é aqui”, trata-se de um caminhão itinerante adaptado com muitas atividades de educação ambiental: oficinas com materiais recicláveis, exposições, jogos educativos, brincadeiras, exibições de filmes e muito mais!  Ele encontra-se na Praça Antônio João, no Centro da cidade (Próximo a Igreja Matriz), com sua Equipe de Educadores Ambientais (Biólogos), Anderson, Patrícia e Alexssa.


A exposição é gratuita e para todas as idades. O caminhão estará entre os dias 24 e 28 de agosto na Praça Antônio João, com atividades das 10 h ás 16 h. As visitas monitoradas duram cerca de 1 hora, e atenderão grupos de até 50 pessoas por vez. 

Para agendamento de grupos entre em contato no e-mail itinerante@sosma.org.br, falar com a Camila, ou então entre em contato com o Instituto de Meio Ambiente de Dourados, o IMAM, nos telefones 3428-4971 e 3428-4970.

Faça uma visita e conheça a exposição.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Afinal, o que é SUSTENTABILIDADE?

A APECATU – Associação Douradense para Sustentabilidade, como o próprio nome revela, tem como princípio de trabalho a sustentabilidade e por isso suas ações são embasadas no desenvolvimento econômico, social e ambiental, sendo elas:
  • Educação ambiental para formação dos associados e sensibilização dos parceiros e da comunidade;
  • Cursos profissionalizantes para capacitação e formação profissional dos associados, possibilitando a geração de renda e a inclusão social dos mesmos;
  • Reciclagem do óleo de cozinha e reuso e reaproveitamento de embalagens, contribuindo para a diminuição do lixo e para a preservação ambiental.

Isso pode nos levar a uma pergunta: Afinal, o que é Sustentabilidade?

Para responder a essa pergunta segue um artigo escrito por Luiz Carlos Cabrera, disponível no site Planeta Sustentável, que é bem esclarecedor:

Sustentabilidade é a palavra que mais se ouve e se lê por aí — na administração, na economia, na engenharia ou no Direito. Mas, afinal, o que significa sustentabilidade? Como bom mentor, vou tentar explicar de forma simples o conceito que já faz parte da vida moderna. Em primeiro lugar, trata-se de um conceito sistêmico, ou seja, ele correlaciona e integra de forma organizada os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. A palavra-chave é continuidade — como essas vertentes podem se manter em equilíbrio ao longo do tempo.

Quem primeiro usou o termo foi a norueguesa Gro Brundtland, ex-primeira ministra de seu país. Em 1987, como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro publicou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso. Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”. Note que interessante: a proposta não era só salvar a Terra cuidando da ecologia, mas suprir todas as necessidades de gerações sem esgotar o planeta. “Nem de longe se está pedindo a interrupção do crescimento econômico”, frisou Gro. “O que se reconhece é que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser resolvidos se tivermos uma nova era de crescimento sustentável, na qual os países do sul global desempenhem um papel significativo e sejam recompensados por isso com os benefícios equivalentes.”

Parece que Gro Brundtland adivinhava a crise recente das economias do norte e já salientava o papel dos países emergentes, como Brasil, China e Índia. Para você, vale lembrar que a sustentabilidade se aplica a qualquer empreendimento humano, de um país a uma família. Toda atividade que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara: para ser sustentável, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. O desafio é enorme, envolve várias gerações e, por isso, você precisa estar ligado no tema.”


Referência: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_474382.shtml

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Vamos fazer COMPOSTAGEM em casa?

1. Como escolher o local da composteira?
- Local disponível próximo a sua casa e que não incomode os vizinhos,
- Avaliar quanto de resíduo você produz para que seja usado na compostagem;
- Verificar quanto tempo você tem para manter esta atividade;
- Verificar se o local é sombreado e coberto, para que o sol não resseque o composto e para que não se tenha excesso de água.

2. Quais os tipos de composteira?
- Composteira em madeira: caixa sem tampa ou fundo, com ripas separadas das paredes móveis, para permitir o arejamento.
- Composteira em tijolos: caixa de tijolos (com ou sem rejunte), com uma divisória central que permita a divisão da caixa em dois compartimentos.
- Composteira de tela: utiliza-se um engradado de PVC, fazendo furos no fundo.
- Compostagem em cova: é utilizada para melhorar o solo pobre e compactado. A cova deve ser feita em terreno seco com boa drenagem, longe de corpos d’água.
3. Como fazer a compostagem?
- Ter na cozinha um recipiente para colocar os resíduos orgânicos.
- Colocar diariamente o material na composteira e cobrir com material seco, como folhagem.
- Deve existir proporção constante entre resíduos verdes (orgânicos) e marrons (folhas, serragem…).
- Revirar o composto pelo menos uma vez por semana e controlar a umidade, irrigando de preferência com a chuva.
- Após 4 meses, aproximadamente o composto estará pronto no primeiro compartimento.
- Peneirar o composto e materiais que não foram compostados retornar a composteira.

4. Como controlar a compostagem?
- Manter a umidade: nem muito seco e nem muito encharcado. Molhar quando seco e colocar folhas e serragem quando muito úmido.
- Misturar bem: permite que a matéria orgânica se transforme por igual em toda composteira.
- Manter arejado: revirar os resíduos para introduzir ar e evitar a propagação de odores desagradáveis.
- Cobrir a composteira: para proteger do sol, vento, umidade em excesso e a lavagem dos elementos nutritivos.

5. Como saber se o composto está pronto?
- Aspecto homogêneo;
- Cor escura;
- Cheiro agradável de terra;
- Grãos pequenos onde não é possível se distinguir o material de origem;
- Não aquece com o reviramento.

O composto pronto pode ser usado em suas flores, folhagens, hortaliças e temperos. Aplique de acordo com a necessidade de cada espécie de planta.

Com todas estas dicas basta darmos o primeiro passo para a compostagem em nossa casa! Faça sua parte, não permita que estes resíduos que podem virar um composto de tanta qualidade sejam simplesmente mandados para um aterro sanitário.

Referência: Manual da Compostagem Caseira – Departamento Municipal de Limpeza Urbana – Prefeitura de Porto Alegre.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Uma solução para o lixo orgânico


Com o aumento da geração de resíduos sólidos, devido ao avanço tecnológico e crescimento do consumo, o correto tratamento e destino final para eles tornaram-se uma atividade de grande importância para a manutenção do equilíbrio do meio ambiente.

Um fator a ser evidenciado é que a maior parcela dos resíduos sólidos é composta por resíduo orgânico e grande parte deste não possui tratamento e destinação correta.

Mas qual é o tratamento e destino para a matéria orgânica?

Uma solução dada a este resíduo é a COMPOSTAGEM.

Tradicionalmente a compostagem é vista como uma prática usual das propriedades rurais que utilizam o adubo em seus cultivos. Mas ela também pode ser feita nas casas e apartamentos, desde que o lixo seja separado, como forma de diminuir a quantidade de lixo entregue para a coleta pública.

Vejamos do que se trata a COMPOSTAGEM:

Como funciona a compostagem?
A compostagem é um processo biológico em que os microrganismos transformam a matéria orgânica, como os restos de comida, num material semelhante ao solo, a que se chama composto, e que pode ser utilizado como adubo.

O que é uma composteira?
É uma estrutura própria para o depósito e processamento do material orgânico, pode ser de tijolo, madeira, engradados de PVC ou em cova. Neste local é colocado o material orgânico e folhas secas por cima do monte, para evitar o cheiro ruim.

Qual a vantagem deste processo?
Dar uma finalidade adequada para mais de 50% do lixo doméstico, que é o lixo orgânico. O composto ao mesmo tempo em que melhora a estrutura e aduba o solo, gera redução de herbicidas e pesticidas devido a presença de fungicidas naturais e microorganismos, e aumenta a retenção de água pelo solo.
Em casa, o composto poderá ser utilizado na plantação das próprias hortaliças, porque nada melhor que se alimentar de produtos orgânicos e produzidos em casa, além de saudáveis é mais econômico.

A APECATU, considerando os benefícios ambientais da realização da compostagem, deixa essa dica para quem tem interesse em colaborar com a diminuição da geração de resíduo.
Pense na idéia!!

Adriana L. Lima
Membro fundadora da APECATU

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Reciclagem do óleo, a natureza agradece


A APECATU realiza a reciclagem do óleo de cozinha usado através da fabricação do Sabão Ecológico. No desenvolvimento desta atividade ela firmou parcerias, criou pontos de coleta do óleo e reciclou mais de 380 litros de óleo, ações essas que foram permitidas através da sensibilização da população a respeito dos benefícios do seu trabalho.

Para quem ainda tem dúvidas sobre a importância ambiental da reciclagem do óleo de cozinha usado, principal atividade da APECATU, trazemos uma matéria da Revista Super Interessante, escrita por Lydia Cintra e publicada no blog da revista no dia 17 de maio de 2011, a saber:

Como descartar corretamente o óleo de cozinha e evitar danos ambientais

Você fritou aquela batatinha crocante. Preparou bolinho de chuva e pastel. E fez o que com o óleo que sobrou? Muitas vezes, ele pode ser usado no preparo de outra receita, mas uma hora, é certo, terá de ser descartado. Ao invés de jogá-lo pelo ralo da pia, existem algumas formas mais sustentáveis de descarte, já que um único litro de óleo descartado de forma incorreta polui até 25 mil litros de água.
Muita coisa pode ser feita com o óleo de cozinha usado: fabricação de tintas, sabão, detergentes e biodiesel. Alguns países como Bélgica, Holanda, França, Espanha e Estados Unidos possuem até recomendações oficiais para o descarte correto de óleos e gorduras de frituras. No Brasil, só em São Paulo, o volume mensal de compra do produto é de mais de 20 milhões de litros, segundo pesquisa da Nielsen. E pouca gente faz o descarte correto.
Além do mau cheiro, o óleo:

- Prejudica o funcionamento das estações de tratamento de água, entope canos, pode romper redes de coleta e encarece o processo de tratamento;

- Quando chega a rios e oceanos, cria uma barreira que dificulta a entrada de luz e bloqueia a oxigenação da água, o que compromete o equilíbrio ambiental;

- Exige uso de produtos químicos altamente tóxicos para limpeza de encanamentos contaminados;

- Impermeabiliza solos, dificulta o escoamento da água das chuvas, contamina o lençol freático e, em decomposição, emite grande quantidade de gases tóxicos na atmosfera.

O que fazer?
Se você ainda tem o hábito de jogar o óleo de cozinha pela pia, dá para ajudar a mudar essa realidade. Armazene-o em garrafas e procure postos de coleta de empresas ou cooperativas de reciclagem do óleo de cozinha.

terça-feira, 28 de junho de 2011

APECATU e os 3 R's



Quem se lembra dos 3 R’s?

Reduzir, Reutilizar e Reciclar. As conhecidas práticas sustentáveis que devem ser aplicadas como forma de diminuir a quantidade de resíduos gerados.

A APECATU já fez a proposta para a prática dos 3 R’s como uma contribuição para o meio ambiente. Mas ela não apenas propõe como também realiza essas ações.

Um dos seus objetivos é a reciclagem do óleo de cozinha usado através da produção do Sabão Ecológico, portanto já traz incorporado em seu trabalho 1 dos 3 R’s: a Reciclagem.

Após a produção do Sabão Ecológico o mesmo é embalado, e é nesse processo que a APECATU realiza mais 2 dos 3 R’s: a Redução e a Reutilização. Isso ocorre porque a associação não compra fôrmas para o sabão em barra e nem as embalagens do sabão líquido, para isso ela utiliza, respectivamente, embalagens tetra pak e embalagens plásticas de produtos de limpeza (de 2 e 5 litros) já usadas. Ou seja, faz uso do princípio da redução do consumo e da reutilização de materiais.

Com a prática dos 3 R’s a APECATU também coloca em prática aquilo que tem como meta maior, a Sustentabilidade, demonstrando o seu respeito e a sua preocupação com as condições do ambiente e da sociedade.

Adriana L. Lima
Bióloga e Membro Fundadora da APECATU.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Será o Fim das Sacolinhas?

Diante de tantos problemas ambientais causados pelo mau uso e descarte das sacolinhas plásticas grandes cidades brasileiras já aprovaram leis que proíbem ou limitam o uso das sacolas plásticas no comércio. E Dourados não está longe disso.

Segundo notícia publicada no Dourados Agora, site de notícias da cidade, o prefeito encaminhou para Câmara Municipal um projeto de lei para proibição da utilização das sacolas nos estabelecimentos comerciais do município.

Será o fim das sacolinhas em Dourados?

Não posso deixar de lembrar que um grande mercado atacadista da cidade já não utiliza as sacolinhas plásticas e no início essa mudança não foi recebida com aceitação pela população e clientes desse mercado.
Mas tornado lei e, portanto, estendendo essa proibição para todos os estabelecimentos como será que a população irá reagir? E você, concorda com a proibição do uso das sacolinhas plásticas?

Participe da enquete da APECATU.

Não deixe de dar sua opinião.

Adriana  L. Lima
Bióloga
Membro fundador da APECATU

quarta-feira, 15 de junho de 2011

UM PROBLEMÃO CHAMADO SACOLINHA




Tudo o que compramos (ou a grande maioria destes) vem acompanhado de um brinde: a sacola plástica. Se a compra foi feita no mercado, na padaria, na farmácia, ou em qualquer outro comércio varejista, ela será composta por: produto + sacola plástica. E isso acontece independente do tamanho ou quantidade de produto comprado.
Ganhar esse brinde se tornou algo frequente, sendo incorporado em nossa rotina, tanto que sua ausência é estranhada levando a reações de indignação, e as vezes seguidas de reclamações.
Tornamos-nos dependentes das sacolinhas. E junto a isso, nos tornamos colaboradores passivos da degradação do meio ambiente haja vista que as sacolinhas são a causa de grandes problemas ambientais.
A Revista Exame destaca 6 dos problemas ambientais causados pelas sacolas plásticas, e os denomina "6 pecados ambientais", são eles:
1 - Tempo de decomposição: as sacolas demoram até 400 anos para se decompor na natureza.
2 - Sobrecarga nos aterros: no Brasil, os sacos plásticos já representam 10% de todo lixo nacional, e quando descartados de forma inadequada, eles comprometem a capacidade do aterro, reduzindo sua vida útil e deixando o terreno impermeável e instável para o processo de biodegradação de materiais orgânicos.
3 - Inundações: com o descarte incorreto das sacolas elas podem parar nos bueiros, prejudicando o escoamento de água e contribuindo para ocorrência de enchentes. Claro que elas não são as únicas culpadas pelas enchentes e inundações das cidades, mas contribuem muito para agravar o quadro de impermeabilização urbana. Além disso, bueiros entupidos por plásticos tornam-se o ambiente ideal para a reprodução de insetos transmissores de doenças, como mosquitos da dengue.
4 - Poluição de rios e mares: as sacolas descartadas incorretamente podem ser carregadas por enxurradas para rios e mares, quando não são despejadas diretamente pela população, causando a poluição dos mesmos.
5 - Morte de animais: Muitos animais podem morrer por asfixia ou ingestão de fragmentos. Entre as principais vítimas estão tartarugas marinhas, peixes e aves como o albatroz. Estimativas do Programa de Meio Ambienta da ONU (UNEP) apontam que anualmente o plástico é responsável pela morte de pelo menos um milhão de animais marinhos.
6 - Liberação de substâncias tóxicas: A decomposição de sacos plásticos na natureza, ainda que demorada, libera substâncias químicas que contaminam o meio ambiente e são nocivas à saúde dos animais podendo afetar a reprodução, o crescimento e o desenvolvimento destes.
Diante de tantos problemas, de tanta degradação causada pelas sacolas plásticas e pelo seu uso e descarte incorreto, o que fazer?
A redução do consumo desnecessário das sacolas plásticas deve ser o primeiro ato. Em seguida a reutilização em novas compras. O importante é o consumo consciente e descarte correto das sacolas plásticas.
Seguem algumas dicas de como começar a gerenciar o uso das sacolas plásticas:
· Utilizar toda a capacidade da sacola, não embalar poucos produtos ou menos produtos do que a sacola comporta.
· Comece a levar uma sacola própria para fazer as compras, seja no supermercado, na farmácia, ou qualquer outro local. Não importa que nela não caibam todas as suas compras, pelo menos uma parte delas vai para a sua casa sem utilizar novas sacolas.
· As famosas "sacolas de feira" ou as sacolas retornáveis são uma grande dica, seja ela de plástico resistente ou de pano.
· Se a quantidade de compras for grande, peça no supermercado caixas de papelão para transportar as compras.
· De preferência para os sacos de papel.
· Repensem suas compras. Será que tudo que você está comprando será utilizado? Ou boa parte irá estragar e ir para o lixo? Você precisa mesmo do que está comprando ou foi a propaganda que lhe disse para comprar? Quanto menos compras, menos sacos serão utilizados.
· Recuse as sacolas plásticas para embalar produtos pequenos e que podem ser carregados nas bolsas particulares ou mesmo nos bolsos da roupa.
Devemos mudar nossos hábitos, e a prática de algumas destas dicas será um bom início de mudança e de contribuição para a preservação ambiental. Diminuindo e evitando as sacolinhas estaremos também diminuindo e evitando novos problemas ao meio ambiente.
A intenção de incentivar o consumo consciente de sacolas é demonstrar que esta atitude é o começo da efetivação de um comportamento ambiental responsável. E a APECATU apoia todas as ações que colaboram com a manutenção de um meio ambiente limpo e preservado.


Adriana L. Lima

Membro fundadora da Apecatu.

Referências:

www.mar.mil.br/.../Consumo_consciente_de_sacolas_plasticas.doc

terça-feira, 7 de junho de 2011

UMA GRAÇA DE MULHER

 
Hoje vamos falar de uma pessoa especial, uma mulher que a cada dia surpreende pela sua força, coragem e determinação. É dona de casa, mãe de cinco filhos, funcionária pública, faz parte do conselho do idoso, da pastoral do idoso, é catequista, acadêmica do curso de Assistência Social e está a frente da APECATU, e além de tudo está sempre disposta a ajudar quem vem ao seu encontro (e não são poucos), é um curativo para fazer, um medicamento, uma palavra, o que quer que seja lá está ela sempre pronta.

Impressiona tamanha disposição e gostaríamos de saber de onde sai tanta força para fazer todas essas coisas. A verdade é que pessoas assim são agraciadas por Deus e fazem a diferença para uma sociedade melhor, enquanto a maioria nem consegue desenvolver seu trabalho e prefere reclamar de tudo, ela faz. Escrevendo este texto e pensando nesta pessoa excepcional mais uma vez veio a comprovação de como as mães são sábias, porque a sua mãe sabendo do importante papel de sua filha para a família e a sociedade lhe deu um nome apropriado, que reflete plenamente a pessoa que ela é.

Por isso neste dia 07 de Junho de 2011, desejamos a senhora Maria das Graças um Feliz Aniversário, felicidades e que Deus continue iluminando seu caminho e proporcionando muitos anos de vida pela frente, anos de vida que propiciarão para muitos: felicidade, saúde, carinho, assistência e uma melhor condição de vida, pois é isso que ela representa para muitas pessoas que depositam nela a confiança e a esperança de um futuro melhor.

São os votos de toda família APECATU.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A APECATU e o Desafio para a Sustentabilidade


No sábado passado, mais especificamente no dia 21/05/2011, foi realizada uma coleta de 5 litros de óleo de cozinha usado na paróquia Nossa Senhora de Fátima, através da parceria criada entre a APECATU e a paróquia. Parece pouco, mas é o começo de um trabalho de conscientização feito pela APECATU e que nos deixa muito motivados e felizes. Para nós da associação este é apenas o primeiro passo de um projeto que pretende revolucionar a forma como é feito o descarte de resíduos com potencial de reuso e reciclagem. Quando falamos em conscientização, mudança de hábito e de atitudes, nos deparamos com a resistência das pessoas em aderir ao processo, já que estamos mexendo com valores culturais da sociedade, por isso é mais difícil um adulto mudar seus hábitos e começar a separar o óleo usado para a reciclagem do que uma criança que geralmente é quem atua como multiplicador desses conceitos. Mas nós estamos cientes das dificuldades e estamos preparados para o desafio da mudança, pois se não começarmos de alguma forma a situação só tende a piorar.

Estes 5 litros de óleo coletados darão origem ao Sabão Ecológico APECATU, que será produzido pelas associadas e comercializado pela associação com a marca "Sabão Ecológico APECATU", sendo a renda proveniente deste produto dividida entre as associadas. Com isso a associação além de prestar um importantíssimo serviço para a sociedade deixando de poluir o meio ambiente (isto posto porque o óleo de cozinha usado tem um enorme potencial poluidor), vai qualificar e gerar renda para nossas associadas que na maioria são mães, donas de casa e que precisam complementar a renda familiar.

Desta forma a APECATU - Associação Douradense para Sustentabilidade exerce seu propósito que é de colocar em prática a Sustentabilidade. Já que apesar de ser a palavra da moda, muita gente ainda não sabe o significado, achando que na maioria das vezes basta uma simples medida para se por em prática a sustentabilidade, porém não é bem assim. A Sustentabilidade é pautada em três pilares: o ambiental; o social e o econômico. Então para uma atitude ser sustentável ela tem que agregar esses três valores, por isso, com a necessidade de trabalhar esses valores foi criada a APECATU. Mas para desenvolver o seu trabalho a associação precisa, e muito, da participação efetiva da sociedade, que pode ajudar separando o óleo de cozinha usado (matéria prima do Sabão ecológico), embalagens de produtos de limpeza (são reutilizadas como embalagem para o Sabão), ajudando a divulgar a prática da reciclagem e reuso não só do óleo de cozinha, mas de todos os resíduos com potencial de reciclagem, além é claro de consumir seus produtos, porque ai sim completaremos o ciclo da sustentabilidade, pois a associação terá reciclado o óleo (ambiental), capacitado as associadas (social) e gerado renda para elas através da venda do produto (econômico).


Odirley B. Viegas
Membro fundador da APECATU.

terça-feira, 24 de maio de 2011

1/3 dos alimentos vão para o lixo

FAO: 1/3 dos alimentos vão para o lixo. Tem jeito?


Foto de Roque Medeiros

Uma campanha do Instituto Akatu de 2009 alertou que um terço de todos os alimentos produzidos no Brasil ia para o lixo. Seja por estragarem nos mercados, nas geladeiras das casas ou sobrarem após as refeições. A entidade, focada no consumo consciente, sugeriu então uma série de cuidados para evitarmos este desperdício. Agora, foi a vez da FAO, braço da ONU para a Agricultura e a Alimentação, denunciar que este desperdício acontece também em todo o mundo, significando a perda de 1,3 bilhão de toneladas de comida a cada ano. Vamos dar um jeito nisto?

Primeiro, vamos entender como isto ocorre. Segundo o levantamento realizado pela FAO, nos países mais pobres ou em desenvolvimento, a maior parte dos alimentos é perdida durante o processo de produção e transporte. Já nas nações mais ricas, o desperdício acontece quando os alimentos já foram comprados pelos consumidores.

Sabemos que os dois casos acontecem nas regiões brasileiras. Então, você pode procurar em sua cidade uma feira ou um serviço de entrega de cestas diretamente dos produtores. Nada? Então, que tal se inspirar nos modelos existentes, como o Sementes de Paz, Yamaguishi ou Sitio Boa Terra e iniciar seu próprio grupo de consumo, aliando famílias urbanas a famílias rurais? Compras planejadas geram benefícios para os dois lados.

Procure levar para casa, alimentos na medida necessária e capriche na cozinha, para aproveitá-los no ponto certo. Alguma viagem inesperada e a geladeira está cheia? Você pode preparar polpas, molhos e boas receitas e congelá-las, para usar na sua volta. É mais rápido do que se imagina. Não tem tempo para isto? Então, doe os alimentos. A amigos, vizinhos, funcionários do condomínio, ou mesmo, a instituições de seu bairro ou pessoas morando nas ruas. Um gesto de boa vontade que espalha alegria nos corações de quem dá e de quem recebe.

Fonte: http://www.comunidadebancodoplaneta.com.br/profiles/blogs/fao-13-dos-alimentos-vao-para