Missão:
- Proporcionar um mundo melhor através da sustentabilidade;
- Desenvolver produtos que primam pela redução, reutilização e reciclagem;
- Inspirar o sentimento de respeito à vida e ao planeta por meio de nossas ações.

964 LITROS DE ÓLEO DE COZINHA RECICLADO ATÉ 06/01/2012.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

No papel, está tudo limpo


Uma das metas estipuladas pela nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada no final de 2010, é erradicar os lixões no país até 2014. Isso significa substituir os depósitos a céu aberto por aterros sanitários com sistemas adequados de manejo.

As vantagens ambientais e para a saúde são enormes: o depósito de lixo em terrenos não preparados causa poluição do solo, contamina os lençóis freáticos e ajuda a proliferar transmissores de doenças, como ratos, baratas e mosquitos. Um exame da realidade brasileira mostra que estamos longe da meta. Em 2010, 43% dos resíduos urbanos não tiveram destinação ambientalmente adequada. Cerca de 25 milhões de pessoas ainda não dispõem do serviço de coleta de lixo.

Para que todo o lixo produzido no país tenha destinação correta, a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública, entidade que reúne municípios e empresas ligadas ao setor, estima que seria necessário aplicar 2 bilhões de reais na implantação de 256 aterros sanitários regionais e 192 aterros sanitários de pequeno porte. O caminho sugerido é a transferência da gestão para a iniciativa privada.

Veja o infográfico com informações do setor:

**Clique na imagem para ampliar.

Fonte: Planeta Sustentável
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/lixo-drenagem-brasil-metas-ambiciosas-avancos-timidos-646735.shtml

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dicas Verdes da APECATU

 
A APECATU acredita que a união de todos em prol de um meio ambiente preservado e equilibrado é a maneira mais eficiente de ajudar a natureza. Ela acredita que com a adoção de alguns hábitos simples em nosso cotidiano poderemos contribuir para a preservação ambiental. A APECATU, com o intuito de ajudá-lo a ajudar o meio ambiente, dá 10 dicas de ações que você poderá realizar:

1. Não jogue óleo de cozinha usado no ralo da pia. Para descartar corretamente esse óleo é preciso enviá-lo a reciclagem. Basta acondicionar o óleo em garrafas pet ou de vidro e levá-lo a pontos de coletas da cidade. A própria APECATU, com o projeto Nação Sustentável, realiza a coleta e reciclagem do óleo de cozinha usado.

2. Não jogue lixo no chão. O lixo que é jogado nas ruas acumula-se nos bueiros e prejudica o escoamento da água das chuvas, podendo causar inundações, além de poluir a água dos rios e lagos.

3. Separe o lixo comum do lixo reciclável. Os resíduos de papel, papelão, plástico, vidro e metal são resíduos passíveis de reciclagem. A reciclagem colabora para a diminuição da geração de lixo, diminuição da sobrecarga dos aterros sanitários e lixões, e diminuição da exploração de novos recursos naturais utilizados para fabricação de produtos. Se não tiver coleta seletiva em seu bairro, leve seu resíduo reciclável a uma cooperativa de reciclagem. Este trabalho é mínimo quando comparado aos benefícios da reciclagem para o meio ambiente.

4. Não desperdice água. Atitudes como diminuir o tempo no chuveiro e desligar a torneira durante a escovação do dente, apesar de simples, ajudam no cuidado com esse bem natural tão importante para a vida, que é a água.

5. Plante árvores e/ou não corte árvore sem autorização do órgão competente. As árvores captam o gás carbônico ajudando a limpar o ar dos poluentes dispersados por automóveis e fábricas. Plantar e preservar as árvores é uma ótima contribuição para a saúde do meio ambiente.

6. Prefira usar sacolas retornáveis no lugar das sacolinhas plásticas. As sacolinhas têm sido as grandes vilãs do meio ambiente devido a grande quantidade com que são descartadas na natureza, causando grande poluição. Já as sacolas retornáveis são mais resistentes e podem ser usadas por muito mais tempo do que as de plástico.

7. Evite o gasto excessivo de papel. Com a tecnologia disponibilizada pelos computadores e internet podemos nos comunicar sem que seja necessária uma impressão. Não imprima se não houver necessidade. Reduzindo o uso de papel, menos árvores serão cortadas.

8. Faça compostagem em casa. Através da compostagem o resíduo orgânico (restos de alimentos e folhagens), que representa cerca de 50% do lixo doméstico, é transformado em adubo orgânico. Com isso, há uma grande contribuição para a diminuição da geração de lixo.

9. Não compre animais silvestres. Muitas espécies de animais encontram-se em extinção devido a retirada dos mesmos de seu habitat natural, ação que prejudica a natureza e a sustentação da cadeia alimentar.

10. Denuncie os crimes ambientais. A prática de queimadas e de corte de árvore sem autorização, o despejo inadequado de efluentes nos mares, rios, lagos e córregos, e a caça e venda de animais silvestres, constituem-se em crimes ambientais que devem ser denunciados aos órgãos ambientais competentes.

 Adriana L. Lima
Membro fundadora da APECATU

Aneel propõe que consumidores gerem sua própria energia

A ideia é que os consumidores que instalarem painéis fotovoltaicos ou pequenas turbinas eólicas em suas casas tenham uma redução no valor da conta de energia

Luigi Mamprin/Guia Rural
Casa com painel fotovoltaico para captação de energia solar
As medidas visam incentivar e regulamentar a geração de energia limpa em pequena escala no Brasil

São Paulo - As tecnologias de energia renovável aproximam-se cada vez mais do cenário brasileiro. No mês passado, o assunto foi pauta em uma audiência pública, em Brasília, e foi cogitada a hipótese dos consumidores gerarem energia limpa em suas residências.
A proposta foi discutida pelos representantes do governo, distribuidoras e sociedade civil na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Caso ela seja levada adiante, além de economizar dinheiro os consumidores acumularão créditos.
As medidas visam incentivar e regulamentar a geração de energia limpa em pequena escala no Brasil. A ideia é que os consumidores que instalarem painéis fotovoltaicos ou pequenas turbinas eólicas em sua casa, escritório ou indústria tenham uma redução no valor da conta de energia.
Além disso, quando o consumidor conseguir reduzir o uso de energia em relação à produção ele ganhará um crédito que pode ser utilizado por um ano. Foi proposto também desconto de 80% na tarifa de transmissão e distribuição destas unidades pelos dez primeiros anos de instalação.
Para o Greenpeace, presente na audiência, o crédito de geração de energia proposto deve ser estendido por tempo indeterminado. A organização defende um desconto integral nas tarifas de transmissão e distribuição, além de gerador de energia que possa aproveitar um esquema compartilhado de obtenção de créditos de carbono através da redução de gases de efeito estufa.
Esta proposta faz parte de conjunto de incentivos para energias renováveis do projeto de lei PL 630/03, apoiado pelo Greenpeace, mas que está parada na Câmara há dois anos. “O processo da Aneel, se concretizado e transformado em lei, deve representar uma pequena revolução na maneira como a divisão entre consumo e geração de energia é feita atualmente no Brasil”, afirmou o coordenador da Campanha de Energia do Greenpeace, Ricardo Baitelo.


Fonte:

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Bicicleta feita de garrafas PET é comercializada no Brasil

Pelo menos 2.500 pessoas estão na lista de espera para ter o produto, que é fabricado por encomenda

Bicicleta feita de plástico
No processo de produção, o plástico granulado é misturado a outras substâncias químicas e injetado em um molde de aço


São Paulo - Há doze anos o artista plástico uruguaio Juan Muzzi, radicado no Brasil, estuda a fabricação de uma bicicleta a partir de plástico de garrafas PET. O modelo ficou pronto há um ano e meio e desde então ele fabrica as bikes sob encomenda em São Paulo.
Na cidade, há pelo menos 2.500 pessoas na lista de espera para ter uma bicicleta sustentável, que só é fabricada após o pedido. Entre as justificativas para a imensa procura está o fato de que a bike é mais resistente, flexível e barata. Além disso, o plástico não enferruja, tem amortecimento natural e sua fabricação ainda transforma resíduos sólidos em um novo produto, beneficiando o meio ambiente.
Para chegar a este modelo, o uruguaio se dedicou ao projeto por vários anos e investiu dinheiro próprio. O trabalho tem início com a recolha dos materiais plásticos, feitos por ONGs, que vendem as sucatas para uma empresa especializada em triturar o material. Os detritos são vendidos para a empresa de moldes Imaplast, dirigida por Muzzi.
No processo de produção, o plástico granulado é misturado a outras substâncias químicas e injetado em um molde de aço. Um quadro pode ser feito em apenas dois minutos e meio. Quando é feito somente de PET são utilizadas 200 garrafas.
As encomendas são feitas pelo site MuzziCycles. A procura maior é pelos quadros, que custam R$ 250. A bicicleta completa pode chegar ao valor de R$ 3 mil. Muzzi pretende produzir um modelo infantil já no próximo ano e já projeta também um modelo de cadeira de rodas, que será doado, desde que a pessoa leve o material plástico.
Países como Estados Unidos, Alemanha, México e Paraguai já demonstraram interesse em encomendar magrelas de plástico reciclado. Quem tiver interesse pode enviar o pedido preenchendo um formulário no site. Feito isso o cliente deve aguardar o contato da empresa.Com informações de Marina Franco do Planeta Sustentável.

Fonte: