Missão:
- Proporcionar um mundo melhor através da sustentabilidade;
- Desenvolver produtos que primam pela redução, reutilização e reciclagem;
- Inspirar o sentimento de respeito à vida e ao planeta por meio de nossas ações.

964 LITROS DE ÓLEO DE COZINHA RECICLADO ATÉ 06/01/2012.


segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Brasil terá monitoramento de resíduos sólidos até 2013

Objetivo do sistema é fiscalizar todas os tipos de lixo do país


Lixão no Distrito Federal

O governo espera fechar todos os lixões do país até 2014

São Paulo – O governo federal está trabalhando na estruturação de um centro de monitoramento de resíduos gerados no país, que deve estar funcionando em 2013. A previsão foi feita hoje (24) pelo secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, ao participar de debate promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo.
Será o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) que, segundo Bonduki, reunirá, em uma única central, informações sobre todos os resíduos gerados no país. Ele explicou que alguns tipos de resíduos, como os hospitalares, já têm sua destinação monitorada e fiscalizada. O objetivo, agora, é fazer isso com todos os tipos de materiais.
O Sinir terá um papel fundamental para a fiscalização do cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada e regulamentada no ano passado. A lei prevê o fechamento de todos os lixões até 2014, o envio do lixo a aterros sanitários ambientalmente adequados e a criação de cadeias de recolhimento e reciclagem de materiais. Cidades, estados e setores produtivos que não respeitarem o determinado pela PNRS estarão sujeitos a punições. O Sinir será a base de dados usada para essa fiscalização.
Bonduki, para quem o sistema deverá funcionar em, no máximo, um ano e meio, será importante para o cumprimento de metas do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. “O sistema de informação e monitoramento será fundamental para que se regule o cumprimento das metas do plano nacional”. O plano está em fase final de elaboração e vai estabelecer metas sobre como as mudanças no tratamento do lixo terão de ser implementadas. A criação do plano estava prevista na PNRS e deve ser concretizada no primeiro trimestre do ano que vem.
O plano servirá como base para os programas estaduais e municipais de resíduos que também terão de ser formulados. O Ministério do Meio Ambiente publicou hoje edital oferecendo financiamento a estados e consórcios intermunicipais que estejam estruturando seu plano conforme determina a PNRS.
Bonduki disse que a PNRS é uma política ampla e que precisa do envolvimento de todos para que dê certo. Para ele, só com a participação de todas as esferas de governo, das empresas, dos catadores e toda sociedade o problema dos resíduos será equacionado.
O Brasil produz 180 mil toneladas de resíduos por dia – pouco menos de 1 quilo de resíduo por pessoa. Desse total, 58% são levados a um aterro sanitário, recebendo, assim, tratamento adequado. Já o restante, geralmente, é levado aos lixões.


Fonte:

domingo, 23 de outubro de 2011

Sabão ecológico gera renda a famílias

Através do óleo de cozinha mulheres fabricam produtos de limpeza e garantem sustento de suas famílias

 
Adriana mostra os produtos em líquido e em barra produzido pelas mulheres (Foto: Hedio Fazan/OPROGRESSO)
DOURADOS – Resíduo altamente prejudicial ao meio ambiente está gerando renda a mulheres douradenses. Trata-se do óleo de frituras utilizado em cozinha, que está sendo reaproveitado na produção de sabão líquido e em barra. Em Dourados, esta alternativa é usada pela Associação Douradense para o Sustentabilidade (Apecatu) e Associação do Ministério Agnus Dei, da igreja Nossa Senhora Aparecida. As entidades se uniram para oferecer curso de produção de sabão ecológico, visando reduzir a quantidade de óleo que é jogado na rede de esgoto e, consequentemente, promovendo a consciência ambiental e social.
A produção de sabão ainda é pequena e está sendo feita na varanda da casa de uma das 15 mulheres que desde o início deste ano estão se dedicando a confeccionar os produtos. Para aumentar a produção é necessário coletar mais óleo de fritura. É aí que as entidades estão trabalhando para conseguir doações.
Adriana Luiz de Lima, vice-presidente da Apecatu, diz que já foram criados reservatórios para o descarte do óleo. Alguns vão ser colocados em restaurantes, outros deverão ficar em associações de moradores, igrejas, praças, ou seja, em locais que sejam próximos a moradores de diferentes bairros.
Atualmente são coletados por semana uma média de 100 litros de óleo em alguns restaurantes da cidade e em casas de moradores da região da Vila Industrial. Feita a coleta, as mulheres se reúnem no sábado a tarde para fabricar sabão em barra e em líquido. Produzido a base álcool, soda e óleo, pode ser utilizado para lavar roupas e calçadas.
Como a coleta de óleo frito tem sido pequena, está sendo restrito a oportunidade de renda a apenas quinze mulheres. “Outras 60 estão interessadas a fabricar sabão. Já temos o cadastro delas, porém precisamos arrecadar mais óleo para ampliarmos a produção”, diz Adriana. A renda obtida com a venda do sabão fica exclusivamente para as mulheres que produzem os produtos.
O sabão ecológico já tem marca: Apecatu. Em barra está sendo comercializado por R$ 5 o quilo. Já em líquido é oferecido em dois volumes, de dois litros, no valor de R$ 4, e de cinco litros, a R$ 10. O de barra é embalado no plástico. O líquido é armazenado em galões de garrafa pet ou de outros produtos de limpeza. As embalagens são reaproveitadas, no entanto que o cliente ao fazer um novo pedido deverá entregar o frasco do produto.

METAS
Para ampliar a venda de produtos as entidades estão em busca de parceiros que possam doar óleo de fritura. Isso acontecendo será possível empregar mais mulheres. Além de elas aproveitarem o resíduo que seria jogado no meio ambiente, criam uma fonte de renda.
Vencendo esta etapa, a próxima meta é ampliar a linha de produção, todos eles a base de produtos sustentáveis. Interessados a adquirir os produtos ou estabelecer parceria para doar óleo de fritura entrar em contato com Adriana (8141-1013), Odirlei (8115-7866) ou Ronnei (8405-9472).

Fonte:
http://www.progresso.com.br/dia-a-dia/sabao-ecologico-gera-renda-a-familias

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Tem como ser sustentável sem deixar de comprar?

Conforme explica o Ministério do Meio Ambiente consumo consciente diferencia-se de consumo sustentável: no primeiro caso, o consumidor faz escolhas individuais e imediatas, relacionadas à sua capacidade de optar em cada compra. Já o outro implica em uma mudança de comportamento que resulta na melhoria do planeta e da qualidade de vida da sociedade.
"Não é para parar de consumir, mas consumir diferente, de uma maneira em que os bens, marcas e serviços deixem de ser um fim em nossas vidas e ocupem seu verdadeiro lugar: meios para vivermos mais e melhor de maneira sustentável e solidária", afirma a gerente do programa de educação do Instituto Akatu, Camila Melo.

Já ouviu falar dos 8 Rs?
Pensando exatamente na necessidade de mudar a forma de consumir, mas sem deixar de comprar, a entidade orienta que os brasileiros pratiquem os 8 Rs do consumo consciente:
  • 1 Refletir
    Lembre-se de que qualquer ato de consumo causa impactos no planeta, por isso, procure potencializar aqueles positivos e minimizar os negativos.
  • 2 Responsabilizar-se
    Ao assumir a responsabilidade por você, pelos impactos bons e ruins de seus atos, pelas pessoas e por sua cidade, é mais fácil mudar de atitude. 
  • 3 Respeitar
    Não só as pessoas a sua volta e o meio ambiente, mas também é importante respeitar a si mesmo e o seu trabalho. 
  • 4 Reduzir
    Exagere no carinho e no amor, mas evite desperdiçar produtos, serviços, água e energia.
  • 5 Reutilizar
    Use o produto até o fim de sua vida útil, sem adquirir um novo apenas por impulso. Muitos itens podem ser reinventados, inovados e utilizados de outras maneiras, virando um brinquedo, um enfeite ou adereço, por exemplo.
  • 6 Reparar
    Quebrou? Conserte. Brigou? Peça desculpas e também seja capaz de desculpar. 
  • 7 Reciclar
    Separe em sua casa o lixo sujo do limpo. Só descarte na coleta comum o sujo e entregue o limpo na reciclagem ou para o catador. Afinal, hoje, mais de 800 mil famílias vivem da reciclagem no Brasil.
  • 8 Repassar
    Retuíte e reenvie e-mails com as informações que você possui e que ajudam na prática do consumo consciente.
Consumo diferente
De acordo com o diretor-presidente do Instituto Akatu, Helio Mattar, "consumir de forma consciente significa horas de lazer e menos trânsito, significa economia de água, energia e recursos naturais, significa prestar atenção no que compramos e lembrar que cada produto tem uma história, e não surge na prateleira".
Nesse sentido, ele explica que fornecedores e empresas também são tão responsáveis quanto os consumidores. "O consumidor consciente tem de cobrar por uma cadeia produtiva limpa, com produtos éticos e saudáveis, sem propaganda enganosa, sem poluição de água, sem desperdício de recursos naturais e energia, sem qualquer exploração do trabalho, sem pagamento de propina, seja pública ou privada", alerta.

Vários atores e responsabilidade compartilhada
Assim, ao avaliar a cadeia envolvida no processo de consumo, é possível detectar os mais diversos atores que têm capacidade de torná-la mais ou menos sustentável. Os consumidores, como demonstrado, podem optar por escolher melhor seus produtos, além de diminuir o consumo de água e energia.
Mas não para por aí: o varejo também pode oferecer produtos mais sustentáveis e promover a gestão de resíduos, além de estimular o consumidor a praticar o consumo sustentável.
Os fornecedores, por sua vez, podem adotar medidas de redução de água, energia e insumos desde a fabricação de mercadorias até a distribuição, bem como comprar matérias-primas a partir de um critério sustentável. Na hora de desenvolver os produtos, também podem escolher um modo de criação sustentável desde o princípio, com a redução de embalagens e elaboração de produtos mais concentrados, por exemplo.
Já o Governo pode realizar compras públicas de produtos que tenham critérios de sustentabilidade, uma vez que é classificado como o maior consumidor individual de cada País.
"Quando são colocados critérios ambientais nestas compras, ocorre o estímulo para a reestruturação do mercado e atitudes assim têm o poder de influenciar e motivar todos os envolvidos na cadeia de consumo a realizar escolhas melhores", conclui a gerente de produção e consumo sustentável do MMA, Fernanda Daltro.



Fonte:

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Lixo comum recebe 1 milhão de seringas por dia, segundo estimativa

O descarte inadequado de resíduos de saúde é uma ameaça de contaminação ao meio ambiente


Lixo em SP


Objetos perfurocortantes que tiveram contato com sangue humano, por exemplo, podem transmitir HIV e hepatites B e C.


Pelo menos um milhão de seringas utilizadas por portadores de diabete mellitus, que usam insulina, são descartadas diariamente no lixo doméstico comum. Porém, especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que o problema é ainda maior,uma vez que os pacientes costumam utilizar mais de uma agulha por dia.
O descarte inadequado de resíduos de saúde é uma ameaça de contaminação ao meio ambiente e aos profissionais que trabalham diretamente com o lixo. Objetos perfurocortantes que estiveram em contato com sangue humano, por exemplo, podem transmitir HIV e hepatites B e C.

A estimativa foi apresentada pela enfermeira Silvia Carla da Silva André, doutoranda do Laboratório de Saúde Ambiental, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP). Temos no País cerca de 7 milhões de pessoas com diabete. Desses, pelo menos um milhão é usuário de insulina e faz o autocuidado (aplicação em domicílio)”, diz a pesquisadora. “Estão claras na legislação as obrigações dos centros e profissionais de saúde no destino correto do lixo, mas há uma lacuna em relação ao material produzido pelos pacientes em casa”, observa. 


Essa é uma preocupante questão que deve ser conhecida e discutida por todos como forma de se buscar uma solução para o problema, que afeta tanto o meio ambiente como a saúde da população.
A APECATU está atenta a todos os problemas relacionados a natureza e a vida dela dependente. Ajude nossa associação a combater esses males. Fique de olho você também!

Fonte:

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sul coreano desenvolve lixeira que incentiva crianças a reciclarem

Lixeira “libera” doces vitaminados depois que o lixo é inserido, mas apenas se for um item reciclável


Lixo Reciclagem

Desenvolvido especialmente para crianças, a lixeira leva o hábito da reciclagem ao público infantil
São Paulo - Não é tarefa fácil ensinar os pequenos a serem responsáveis e conservarem o meio ambiente. O fato de as crianças de hoje serem os líderes de amanhã, inspirou o designer sul coreano YunJin Chang, a criar uma máquina de reciclagem especificamente para o público infantil.
A intenção é ensinar as crianças a reciclarem, e que esse ideal continue em todas as etapas de seu desenvolvimento. Assim é possível que as crianças construam uma consciência evolutiva da qual pode ser compartilhada com as comunidades agora, no futuro e até mesmo ser transmitido à geração seguinte.
Desenvolvido especialmente para crianças, a criação denominada RCV (Recycle Vending Machine) é uma lixeira que leva o hábito da reciclagem às crianças.
A lixeira “libera” doces vitaminados depois que o lixo é inserido, mas apenas se for um item reciclável, ou seja, não sairá doces se for inserida uma moeda ou um item impróprio.
Desta forma, as crianças serão automaticamente atraídas para o hábito da reciclagem, além de aprenderem a reconhecer o que é ou não reciclável.
Máquinas automáticas de reciclagem já têm sido introduzidas na América do Norte onde as pessoas recebem recompensas pelo ato de reciclar.
O lixo que jogado fora indevidamente é descartado em aterros, se tornando uma ameaça ao meio ambiente. Ao reciclar tudo oque é possível, podemos contribuir para reduzir a poluição em todo o planeta.


Fonte:
http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/sul-coreano-desenvolve-lixeira-que-incentiva-criancas-a-reciclarem?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter